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As múltiplas dimensões da atividade de gestão de carreiras
Os últimos 30 anos assistiram a intensas transformações na forma do futebol se organizar: de fenômeno cultural e patrimônio imaterial coletivo, nosso esporte preferido foi alçado também (e cada vez mais) à condição de produto de entretenimento, e, por consequência, objeto de desdobramentos econômicos cada vez mais complexos. Dúvida não há de que o futebol é um motor de negócios poderosíssimo, com alcance global, e com inúmeras ramificações passíveis de exploração. Destaca-se, dentre elas, a gestão de carreiras, alavancada pela intensa circulação de jogadores pelo mundo e pelas vultosas transações envolvendo suas respectivas transferências.
Dada a complexidade das operações entre clubes e a necessidade crescente de assessoramento ao atleta nas relações com seus empregadores e patrocinadores, é natural que haja cada vez mais demanda pelo trabalho do intermediário. Este, por sua vez, deve compreender que sua atuação, ao gerir carreiras, compreende uma série de dimensões que ultrapassam o simples momento da assinatura de um determinado contrato. Trata-se, em verdade, de atividade multitudinária, que clama por uma configuração cada vez mais profissional para, de um lado, entregar uma prestação de serviço de qualidade ao jogador ou ao clube; e, de outro, proporcionar retorno financeiro satisfatório e viabilidade.
Para tanto, é fundamental conhecer bases mínimas do fazer empresarial em geral, assim como os mecanismos mais específicos, próprios da profissão. Uma condução adequada da atividade de gestão de carreiras passará, em alguma medida, por coordenar aspectos burocráticos, jurídicos, de informação, relacionais, comunicacionais, negociais, de governança e operacionais.
Atente-se para que a compreensão sobre aspectos mercadológicos, táticos e técnicos do futebol é crucial ao trabalho do intermediário. Todavia, estas habilidades fundamentais (que muitos autores têm chamado de hard skills) requerem o suporte de outras que possibilitem o desenvolvimento fluido da profissão, como o poder de se comunicar efetivamente, a facilidade de encontrar soluções, a criatividade e a empatia. A este segundo conjunto de capacidades dá-se o nome de soft skills, e elas têm se mostrado de vital relevância para uma gestão de carreiras bem-sucedida e produtiva.
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